Saúde
Por Redação
Um novo
regulamento interno de utilização e conservação do fardamento e cacifo do Hospital
José de Almeida, vulgo Hospital de Cascais, proíbe, entre outros, os piercings
e as minissaias, avança, esta sexta-feira, o jornal “Correio da Manhã” (CM).
As novas
regras impõem, ainda, uma maquilhagem discreta e o uso de rabo-de-cavalo se o
comprimento do cabelo estiver abaixo dos ombros. O desodorizante não deve ter
cheiro e o perfume quer-se leve, fresco e agradável para não incomodar os
utentes.
Ainda
segundo noticia o CM, chinelos, sandálias e botas estão proibidos. Joias e
tatuagens não podem estar em locais visíveis do corpo.
Já para quem
está nas receções, adianta o jornal, há ainda mais exigências. Os homens devem usar
meias lisas e discretas, de preferência azuis escuras. As mulheres devem usar collants
em tom natural ou azul escuro, camisa abotoada ao nível do peito e só poderão
usar joias simples e discretas e em quantidade reduzida.
Entretanto,
a propósito, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul divulgou um comunicado, no
qual que considera o documento "intolerável num Estado democrático",
sublinhando que "constitui um atentado à Constituição da República" e
exige "aos poderes legalmente estabelecidos a imediata anulação deste tipo
de chantagem e assédio nos locais de trabalho".
Em
declarações ao CM, João Proença, do SMZS, afirmou que é um exemplo
"escandaloso de prepotência e de militarização da vida hospitalar" e
que é uma parceria público-privada pelo que deve ter regras públicas.
A administração do Hospital
de Cascais, que é uma parceria público-privada, gerida pela Lusíadas Saúde, não
comenta as críticas.

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