07.01.2016
Uma rede de auxílio à emigração ilegal, que fornecia documentos de identidade a cidadãos estrangeiros no espaço Schengen, tinha a sua base principal montada no Estoril, apurou Cascais24.
Esta organização começou a ser desmantelada esta quarta-feira, numa vasta operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
No Estoril, os inspetores-adjuntos dos serviços de emigração portugueses detiveram um cidadão estrangeiro e confiscaram documentação falsa e outra, entretanto, falsificada.
Entre os documentos confiscados estão, nomeadamente bilhetes de identidade, passaportes portugueses e estrangeiros, cartões de residência portugueses e dólares falsos, soube, ainda, Cascais24 junto de fonte próxima da investigação.
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Documentação confiscada no Estoril (Foto SEF) |
Na operação, que mobilizou 40 inspetores-adjuntos e decorreu, também, em Lisboa, Queluz, Alenquer e Seixal, foram, ainda, apreendidos equipamentos usados na produção da falsificação, entre o qual laminados, imitação de selo branco e material cortante.
Sete outras pessoas, para além do detido no Estoril, foram detidas temporariamente e libertadas depois de constituídas arguidas, por suspeita de funcionarem como "principais mentores" do esquema, cuja atividade ilícita permitiu arrecadar muitos milhares de euros e cidadãos em situação irregular.
Esta rede fornecia documentos falsos a cidadãos, cujas identidades não foram reveladas, a valores que oscilavam entre os mil e os 3 mil euros.
Ao todo, durante esta ofensiva, foram cumpridos seis mandados judiciais de buscas a domicílios e cinco a viaturas.
Fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) escusou-se a pormenorizar informações, dado que " a investigação prossegue, sob coordenação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com vista à recolha de elementos probatórios", que visam o desmantelamento total da rede.

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