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19 SETEMBRO 2019 |
Há cerca de duas semanas Carlos
Carreiras decidiu atacar António Capucho. Bastaria esta frase para que se
ficasse com um retrato claro do nível de quem exerce a presidência da Câmara de
Cascais.
Com efeito e para não usar
outros adjetivos, é caricato e vergonhoso que a concelhia de Cascais (presidida
por Basílio Castro, presidente da Assembleia de Freguesia de Cascais e Estoril)
tenha recusado a candidatura à readmissão no PSD de António Capucho.
Uma simples consulta sobre António Capucho no Wikipédia revela que, durante o Estado Novo, apoiou as candidaturas da Oposição Democrática; que aderiu ao PPD/PSD em 1974, foi secretário-geral adjunto e depois secretário-geral desse partido no tempo de Sá Carneiro, de Pinto Balsemão e de Durão Barroso; foi vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD no tempo de Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa e Durão Barroso; foi deputado entre 1980 e 1999 e presidente do grupo parlamentar do PSD entre 1984-1987 e 1999-2001; foi Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e, depois, Ministro da Qualidade de Vida e Ministro dos Assuntos Parlamentares entre 1987 e 1989; e coordenador do Grupo Europeu do PSD e Vice-Presidente do Parlamento Europeu (entre 1989 e 1998). Além disso, foi Presidente da Câmara entre 2001 e 2011. Tem diversos livros publicados e foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (em 1997) e com a Medalha de Honra do Município de Cascais.
Já sobre Carlos Carreiras diz o
Wikipédia, fundamentalmente, o seguinte:
“Cedo se mudou para Cascais, passando toda a sua infância e adolescência na freguesia de São Domingos de Rana. Estudou nos Salesianos do Estoril, tendo sido convidado a sair devido à sua rebeldia. Mudou-se para o liceu de Carcavelos.
Licenciado [?] em Contabilidade e Administração pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa, em 1988, Carlos Carreiras passou toda a sua vida profissional no mundo das empresas antes de chegar à política executiva.
Exerceu funções de direcção e administração em diversos grupos privados, operadores nos sectores da hotelaria e turismo, imobiliário, distribuição de combustíveis [!] e produtos de grande consumo [?].
Militante do PPD/PSD, sucedeu a António Capucho, como Presidente da Câmara Municipal de Cascais, a 28 de Janeiro de 2011, tendo sido candidato, com sucesso, da coligação PSD/CDS-PP à mesma autarquia nas eleições autárquicas de 2013 e 2017 com duas maiorias absolutas. Antes disso, ocupava o cargo de Vice-Presidente da mesma autarquia e, antes desse, o de Vereador, tendo presidido aos Conselhos de Administração das Agências Municipais Cascais Atlântico, Cascais Energia, Cascais Natura e DNA Cascais (Empreendorismo) No PSD foi Vice-Presidente do partido de 2013 a 2015 e líder da Comissão Política Distrital de Lisboa entre 2007 e 2011.”
Como é evidente, Carlos Carreiras – que é um dos
primeiros produtos das Jotas – nunca
poderá ter a cultura, a capacidade e o nível de António Capucho. Mas que alguém
com tão pouco mérito e passado, que alcançou o cargo que ocupa graças a António
Capucho, se permita vir para os jornais e para o Facebook criticar quem tanto
fez pelo País, pelo PSD e a quem a população de Cascais (independentemente das
opções partidárias) reconhece indiscutível valor, dá bem a ideia da diferença
de estatura de um e outro.“Cedo se mudou para Cascais, passando toda a sua infância e adolescência na freguesia de São Domingos de Rana. Estudou nos Salesianos do Estoril, tendo sido convidado a sair devido à sua rebeldia. Mudou-se para o liceu de Carcavelos.
Licenciado [?] em Contabilidade e Administração pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa, em 1988, Carlos Carreiras passou toda a sua vida profissional no mundo das empresas antes de chegar à política executiva.
Exerceu funções de direcção e administração em diversos grupos privados, operadores nos sectores da hotelaria e turismo, imobiliário, distribuição de combustíveis [!] e produtos de grande consumo [?].
Militante do PPD/PSD, sucedeu a António Capucho, como Presidente da Câmara Municipal de Cascais, a 28 de Janeiro de 2011, tendo sido candidato, com sucesso, da coligação PSD/CDS-PP à mesma autarquia nas eleições autárquicas de 2013 e 2017 com duas maiorias absolutas. Antes disso, ocupava o cargo de Vice-Presidente da mesma autarquia e, antes desse, o de Vereador, tendo presidido aos Conselhos de Administração das Agências Municipais Cascais Atlântico, Cascais Energia, Cascais Natura e DNA Cascais (Empreendorismo) No PSD foi Vice-Presidente do partido de 2013 a 2015 e líder da Comissão Política Distrital de Lisboa entre 2007 e 2011.”
É certo que Carlos Carreiras
tem vindo a afirmar que está de saída e é manifesto que, face ao desnorte que
tem sido a governação autárquica e aos erros políticos pelo mesmo cometidos de
aproximação ao Aliança e de traição a Rui Rio, dele não se pode esperar grande
coisa. Mas que venha atacar António Capucho, que, goste-se ou não do mesmo e da
forma como exerceu os seus mandatos, é indiscutivelmente uma personalidade de
relevo a nível nacional e um dos Cascaenses mais ilustres, é um claro sinal do
desespero político de quem receia que a sua linha (de Passos Coelho e Relvas)
perca definitivamente o poder. Daí que se multiplique em apoios a Pinto Luz,
única forma de tentar evitar aquilo que se avizinha. E se Carlos
Carreiras, naquele português arrevesado que se lhe conhece quando escreve pelo
próprio punho, veio afirmar que “Não
ficava bem com a minha consciência se não torna-se pública a minha
SOLIDARIEDADE e APOIO para com a Comissão Política do PSD/Cascais”, acusar
António Capucho de “cobardia política”
e pôr em causa a seriedade, honradez deste último e o respeito e consideração
que lhe têm os Cascaenses, apenas se lhe deve lembrar as palavras que o mesmo
põe na boca do seu próprio Avô: “Há quem não se enxergue”!
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1 comentário:
Há uns que teem berço, outros que nunca lá chegam ...
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