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JOSÉ COELHO MARTINS (Texto e fotos)
15/10/2018
O cidadão português médio (e não só) não tem qualquer sentido cívico e, como tal, exige-se relativamente ao mesmo um tratamento dissuasor, coercivo e punitivo.
JOSÉ COELHO MARTINS (Texto e fotos)
15/10/2018
O cidadão português médio (e não só) não tem qualquer sentido cívico e, como tal, exige-se relativamente ao mesmo um tratamento dissuasor, coercivo e punitivo.
Em concreto, no jardim
ao longo da avenida Conde de Riba de Ave, em Carcavelos, os cães têm muito mais
presença do que as pessoas. Talvez por os cães terem invadido o espaço, as
pessoas se retraiam, pois o cheiro a urina, fezes e as moscas e mosquitos
inerentes abundam.
Ainda hoje, dava eu
umas pedaladas num dos aparelhos de fitness aqui instalados ao ar livre
(uma excelente iniciativa da edilidade) e observei um "educado"
cidadão que trazia o seu cão pela trela (o que não é o mais frequente por
aqui...). O animal (o cão, claro!) parou junto a uma das máquinas de fitness,
cheirou, rodeou, alçou a perna e toca a regar a máquina porque o calor já
apertava, perante o olhar impávido e sereno do dono!
Um ex-putativo
candidato às anteriores eleições autárquicas, aqui morador, embora proprietário
de um quintal, costuma soltar o seu animal de modo livre e o dito ali vai
pelos passeios e jardim dentro defecar e urinar. O dono, a ter sido
eleito, teria dado, sem dúvida, um belo exemplar de autarca!
Quer a Polícia
Municipal, por várias vezes, como também a Cascais Ambiente, já foram alertadas
para este tipo de situações, para além de outras relacionadas, como a
destruição de árvores e plantas aqui existentes.
Inércia total!
Já propus que se
colocassem aqui placards com informação dissuasora e quantificação das
multas envolvidas e que utilizassem uma ou outra câmara de vídeo... e que a
Polícia Municipal circulasse por aqui com regularidade....nunca aqui vi
ninguém!
Se os animais têm
direitos (incluindo de dormir na cama dos donos?!...), em primeiro lugar terão
de estar sempre os direitos das pessoas, pois são estas que pagam contribuições e impostos!
Inequívoco e indiscutível!
Assim, sugiro a
V.Exa que crie (reserve) aqui neste local um espaço próprio para os
canídeos, circundado por uma rede, e que fora do mesmo os ditos só circulem no
trajecto de e para casa. E que sejam os donos a limpar e a manter o dito
espaço (se não o fizerem arriscam-se a sujar as botas!). Caso contrário
quem não tem condições para ter animais em casa (ou quem as tem e prefere sujar
o espaço público do que o seu próprio espaço), que os não tenha, mas a restante
população não tem de sofrer os constrangimentos deste tipo de situações completamente
anómalas e inqualificáveis.
Posso dizer-lhe que
estive recentemente na Irlanda e o que vi lá nos espaços públicos está
muito em linha com o que aqui escrevo....e não se vê nada disto, nem uma beata
de cigarro se vê no chão). E é nestes pequenos (enormes) pormenores que se
distinguem os países...basta ver para onde vai o nosso...
Espero que V.Exa e/ou
algum dos seus Vereadores responsáveis seja sensível ao que é óbvio e que ocorra ACÇÃO!
* A DENUNCIA de este cidadão de Cascais foi enviada, entretanto, ao presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a toda a vereação, bem como à Assembleia Municipal, Polícia Municipal e Junta de Freguesia.

13 comentários:
Já há muito tempo que deveria existir leis e consequências para este tipo de situação, bem como para os donos de cães que ladram insistentemente e incomodam a vizinhança de dia e de noite.... Mas parece que em Cascais nos últimos anos, é mais importante construir como se não houvesse amanhã... Podiam ao menos construir A pensar em quem ganha o ordenado mínimo mas não..... Enfim.... País cada vez mais miserável...
É agarrar nos excrementos do animal e colocar dentro da caixa do correio do dono do animal. As vezes que forem necessárias até que ele perceba o constrangedor e nojento que é. Pode ser que nasça um civismo neste cidadão.
É um mal nacional. Direitos há muitos mas deveres é que não. Isto mais parece um país de 3º Mundo.
Compreendo a notícia mas isto não é nada comparado com o que se passa no meu bairro em Trajouce onde há anos que vagueiam pelas ruas um rebanho de ovelhas uma manada de vacas defecando na via pública nos passeios todos os dias.
A polícia municipal sabe o que se passa mas nada faz limitando se unicamente a vir enxutar os mesmos.
É uma vergonha nem nos países ditos de terceiro mundo acredito que haja igual.
Moro na Praceta Marquês do Soveral,no Alto da Castelhana e por aqui sucede que a dita praceta é diariamente invadida por donos/donas “passeando” os amigos do homem para que defequem na já inexistente relva.Devo acrescentar que a autarquia colocou pequenos suportes com sacos para os ditos donos usarem qd apanham e se apanharem,os cocós dos seus animais. Poucos o fazem, devo dizer.
As crianças e ou adultos têm de estar atentos ou arrisacam-se a pisar os ditos excremento.
Este local é utilizado por moradores circundantes que aproveitam o passeio canídeo.
Pessoas selvagens e ignorantes.
Adoro animais mas não os tenho porque a minha casa não tem condições de habitabilidade para os animais fazerem o que necessitam.
Com a mentalidade portuguesa não chegamos lá nunca, na Holanda não existe um presente desses no chão não existe lixo no chão nem sugidade, vai da mentalidade e educação no geral é pouco cumprimento das regras pois se realmente seguissem as regras apanharam os cocós do chão e se realmente a função pública exercece a sua função estariam a multar infractores e não a passear de carro
Cscais tornou-se no concelho com menos qualidade de vida ,vivo aqui há mais de 60 anos ,e a degradação para quem cá vive é notoria ,nas praias já cheguei a ver mais câes do que pessoas , o paredão cheio de poças de chichi e cócó de cães ,para alem das bicicletas que deviam ser proibidas naquele loclal ,os tuneis de acesso o mesmo , enfim
Sr.cão,é favor limpar o seu cócó,se não conseguir peça ajuda ao animal do seu dono...
NÃO CUSTA NADA ,LEVAR UM SAQUINHO NA MÃO ,E APANHAR A SUJEIRA DO CÃO,OU ENTÃO ,NÃO CRIE O ANIMAL...É ASSIM QUE EU FAÇO COM OS MEUS!SE A COISA ESTÁ FEIA, A CAMARA ESTABELEÇA UMA MULTA,NUM INSTANTE, AS PESSOAS SE EDUCAM!!!!!
mudei-me recentemente para a zona de Cascais e verifico andarem cães de porte grande á solta , e dos donos nem a sombra....
No jardim das Oliveiras, em São Domingos de Rana, passa-se o mesmo.
Já enviei dois e-mails à PSP de Trajouce, um para a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e outro para a presidência da Câmara e ninguém tomou medidas.
Há cerca de um ano tive um problema com um senhor que andava a passear o seu cão sem trela.
Telefonei para a PSP de Trajouce a pedir ajuda e de lá disseram-me que resolvesse o problema como pudesse porque só tinham um carro para toda a freguesia ( de São Domingos de Rana) e naquela hora estava a resolver outra ocorrência.
Aqui em Areias de São João do Estoril os cães e seus donos de estimação não tem o mínimo respeito pelos moradores! Quase todos os dias encontro fezes e urina na calçada em frente a minha moradia, mesmo limpando com fortes produtos de limpeza os caninos e seus donos displicentes continuam a “frequentar” nossas calçadas....
O Povo português está cada vez menos empático. Sentem maior afinidade por cães do que pelos seus concidadãos. Não é só a conspurcação com fezes e urina nos espaços públicos, é também a perturbação de tranquilidade nos nossos bairros e prédios com cães em angústia por solidão a ladrar horas a fio, transformando a vida dos moradores num verdadeiro inferno. Isto é um caso de saúde pública da qual a governação tem feito tábua rasa para apelar ao voto dos obsessivos por animais, normalmente pessoas socialmente disfuncionais. Eu tenho animais de estimação, todos recuperados da rua, (cadela e dois gatos), mas nunca deixei fezes por apanhar, evito passea-la em locais frequentado por crianças, nem permito que a minha cadela ladre desalmadamente. É um animal muitíssimo educado, dócil e tranquilo porque investi imenso tempo na sua educação. Os gatos estão sempre em casa e não invadem quintais alheios nem estragam mobiliário de jardim aos vizinhos com as unhas. Ter animais não é um direito absoluto, é relativo e implica responsabilidade e sentido cívico.
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