MATOU mulher que o salvou 2 vezes do suicídio depois de convite para jantar

INVESTIGAÇÃO

PROTAGONISTAS de uma tragédia passional: Carlos Abreu e Sara Barros



22 junho 2022 | 20h21
Carlos Manuel Pinto de Abreu, 53 anos, o homem que matou à paulada e com um tiro na cabeça a mulher, Sara Barros, 42 anos, no Zambujal, suicidando-se de seguida numa obra onde trabalhava não muito longe, em Rana, foi salvo por duas vezes do suicídio na Boca do Inferno pela vítima que, esta terça-feira, à noite, convidou para um jantar de reconciliação, que acabou por revelar-se fatal, apurou Cascais24H.

Carlos e Sara viviam em união de facto e da relação têm um filho, jovem de 14 anos, agora órfão de pai e mãe.

Ele trabalhava na construção civil e ela como assistente operacional na conhecida clínica Joaquim Chaves, em Carcavelos, onde a notícia da sua morte em circunstâncias tão trágicas foi recebida com enorme consternação.

Alegados problemas associados ao alcoolismo e ciúmes da mulher, mais nova 10 anos, terão tornado Carlos um homem agressivo e violento nos últimos tempos.

Inclusivamente, fora alvo de uma queixa da companheira por alegada violência doméstica na PSP, que estava a ser seguida pelo Ministério Público (MP) de Cascais.

Já na queixa formalizada era referido, apurou Cascais24h que Carlos possuía uma ama de fogo, a qual nunca terá chegado a ser confiscada.

Integrada no sistema de teleassistência (botão de pânico), Sara Barros tinha deixado a habitação do casal, mas continuava a frequentá-la.

Segundo Cascais24h apurou, no passado dia 19 o casal ter-se-á envolvido em mais uma violenta altercação, que as autoridades registaram.

Entretanto, no âmbito do inquérito em curso no Ministério Público, Sara fora convocada para comparecer na PSP no dia 17, para prestar declarações, soube, ainda, Cascais24h

Porém, faltou, alegando que “estaria tudo a correr bem”, tendo a audição sido reagendada para o próximo dia 28. Uma audição que, perante a tragédia, não mais vai realizar-se.

A verdade é que, com Sara a manifestar intenção de separar-se, em definitivo, esta terça-feira, à noite, depois de um convite para jantar Carlos começou por a agredir dentro de casa com um pau e acabou por desfechar-lhe um tiro na cabeça quando ela procurou fugir, tombando, ferida de morte, no patamar da entrada de casa- o primeiro andar direito do lote 39 da praceta Cidade de Chaves, no Zambujal, em S. Domingos de Rana.

A seguir, abandonou o local do crime e colocou-se em fuga na carrinha Mitsubishi, branca de caixa aberta, que utilizava na sua atividade profissional ligada à construção civil.

Não foi muito longe.

Estava a remodelar uma moradia em Rana e foi para aí que pôs termo à vida, por enforcamento, enquanto as forças policiais desenvolviam na região uma “caça” ao homem para o localizar e capturar.

O corpo foi descoberto esta quarta-feira, logo pela manhã, por um colega, que alertou as autoridades. A carrinha estava estacionada junto à obra.

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