LIDERANÇA irrepreensível de 30 anos reconduz dirigentes dos Bombeiros de Cascais

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RUI Rama da Silva reconduz por mais dois anos os destinos dos Bombeiros de Cascais (Crédito: Cascais24Horas)

Por VALDEMAR PINHEIRO
21 dezembro 2022 | 22h09

A Associação Humanitária dos Bombeiros de Cascais foi a votos, esta quarta-feira, para eleger os corpos sociais com a única lista a sufrágio, liderada por Rui Rama da Silva, a ser reconduzida para os próximos dois anos.

Trata-se da vitória de uma equipa que traduz uma liderança irrepreensível que tem marcado os últimos 30 anos”, disse, a Cascais24Horas um sócio, que pediu o anonimato.

Já para Rui Rama da Silva, que volta a ser reconduzido na direção, “entendíamos ser chegada a hora de passar o testemunho, mas a mudança do comando do corpo de bombeiros fez com que fossemos desafiados a permanecer pela comandante Ana Cristina Santos e pelo segundo comandante Idálio Simão”.

Há quem diga que fizemos muito, outros que já devíamos ter saído, outros que ninguém quer assumir os riscos e responsabilidades que assumimos ao longo de trinta anos, sem nunca termos pago ordenados com atraso e sem nunca termos recorrido aos bancos para resolver eventuais problemas de tesouraria”, lembra Rui Rama da Silva, segundo o qual “podíamos ter feito mais com certeza. Fizemos o que pudemos, sabíamos ou fomos aprendendo”. 

Rui Rama da Silva recorda que “durante a nossa gestão construiu-se o novo quartel, a piscina e a reabilitação do teatro Gil Vicente”, para além de ter-mos obtido “perto de meia centena de viaturas, embarcação salva-vidas e motas de água. No mesmo período passamos as mesmas crises e dificuldades que outras associações, mas procurámos sempre acautelar as nossas obrigações”.

E, Rui Rama da Silva faz questão de sublinhar que “ao longo destes anos nenhum de nós (membros dos Corpos Sociais) recebeu fosse o que fosse da Associação”.

Aliás, por vezes, aconteceu ao contrário”, salientou a Cascais24Horas

Relativamente a comentários e criticas que têm vindo a público ultimamente, nomeadamente nas redes sociais, o dirigente desvalorizou, afirmando que "os cães ladram e a caravana passa".

E deixa alguns conselhos e desafios: “Esta porta está sempre aberta para quem nos quiser substituir em próximo mandato como alias disse muitas vezes. Mas fica o aviso de que isto não é pera doce. É preciso gostar muito do que aqui se faz e não haja dúvida, sempre gostámos. A maioria de nós entrou com trinta anos ou menos e agora andamos muitos nos sessenta ou setenta. Já justificámos bem a nossa opção dos anos 90 de fazer o melhor por esta casa”.

Para além de Rui Rama da Silva como presidente e de Vítor Neves, vice-presidente na direção, a Assembleia Geral é presidida por Sofia Ribeiro e o Conselho Fiscal por Joaquim Murteiro.











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