LIBERAIS acusam Câmara de Cascais de propaganda e Carreiras de silêncio sobre sistema de alerta de cheias

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Por REDAÇÃO

04 agosto 2022 | 20h48

Preocupado com o próximo Inverno e os problemas de inundações na baixa de Cascais, o partido Iniciativa Liberal (IL) de Cascais exige respostas da Câmara Municipal sobre a operacionalidade do sistema de alerta de cheias contratado em 2019 para evitar uma tragédia e acusa Carlos Carreiras de continuar a remeter-se ao silêncio, sem responder a questões concretas.

Segundo uma nota do IL, “a Câmara Municipal de Cascais contratou um sistema de alerta de cheias na Ribeira das Vinhas em 28 de novembro de 2019 (fonte: Portal Base), sendo que nunca esclareceu se o sistema estava ou não operacional em 2021, aquando das últimas cheias”. 

Ainda de acordo com o Iniciativa Liberal, “a 23 de abril de 2021, a Câmara Municipal de Cascais voltou a anunciar a inauguração do um Sistema de Alerta de Cheias da Ribeira das Vinhas (fonte: www.cascais.pt).

Os liberais de Cascais recordam que “a 29 de julho de 2022, a Câmara Municipal de Cascais voltou, mais uma vez, a anunciar o estudo e a implementação de um Sistema de Aviso e Alerta de Inundações na Ribeira das Vinhas (fonte: página oficial da Câmara Municipal de Cascais no Facebook) sem indicar data para a sua conclusão”.

MIGUEL Barros, coordenador do IL de Cascais

De acordo com Miguel Barros, coordenador do Núcleo Territorial de Cascais da Iniciativa Liberal “assistimos a mais uma operação de publicidade por parte deste executivo autárquico, mas sem nenhumas garantias sobre a atual ou futura operacionalidade deste sistema de alerta de cheias”. E conclui que “ a atitude deste executivo é uma enorme irresponsabilidade para com os munícipes, sobretudo para aqueles que habitam ou trabalham na baixa de Cascais”.

O Iniciativa Liberal (IL) de Cascais recorda que “as cheias no centro histórico de Cascais causadas pelo caudal da Ribeira das Vinhas são uma preocupação constante para moradores, depois das trágicas cheias de 1983 e dos elevados prejuízos do ano passado”.