SEGURANÇA
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25 maio 2021 | 16h09 |
Os suspeitos, jovens com idades entre os 17 e os 22 anos,
são indiciados por cerca de 70 ilícitos, desde roubo, sequestro, furto
qualificado, burla informática e, entre outros, posse de arma proibida.
Há, ainda, a forte probabilidade de que tenham sido alguns membros de este gangue que, a 27 de maio do ano passado, lançaram o pânico em Cascais ao tomarem de assalto uma loja na rua Direita, a escassos metros do hotel Albatroz, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, jantava com familiares, para além de, a 18 de fevereiro último, terem lançado para uma falésia, em Azenhas do Mar (Sintra) um veículo roubado, conforme Cascais24 avançou, então, em primeira mão.
No
entanto, o coordenador de Investigação Criminal, responsável pela Brigada
Antirroubo, não confirmou, nem desmentiu, até porque, sublinhou, a Cascais24, “a
investigação para o total apuramento da atividade ilícita de este grupo
continua em aberto”.
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MEMBROS do gangue são suspeitos de terem participado no assalto na rua Direita e de lançarem carro para uma falésia em Sintra |
Além das detenções, foram efetuadas vinte e três buscas domiciliárias, nas
residências utilizadas pelos suspeitos, familiares e amigos, nas quais a PJ
resgatou alguns bens e valores provenientes dos furtos e roubos, bem como à
apreensão de armas e outros instrumentos utilizados para coagir ou agredir as
vítimas.
Na operação à qual foi dado o nome de código “T3”, alusiva ao local, em Abóboda, que servia de ponto de reunião dos membros do gangue, estiveram mobilizados 180 inspetores e pessoal do corpo de Segurança de diversas unidades da PJ de Lisboa e de Setúbal.
Segundo a PJ, o grupo dedicava-se a
vários tipos de crimes violentos contra a propriedade, como roubos, parte deles
com arma de fogo ou arma branca, normalmente praticados na via pública,
apropriando-se dos bens das pessoas e jovens que assaltavam em conjunto,
nomeadamente, dinheiro, telemóveis e outros valores.
A investigação iniciou-se em 2019, na sequência de informações que davam conta da atividade crescente do grupo na região de Cascais, a qual se encontrava a preocupar bastante as populações e a comunidade escolar, sendo que os autores divulgavam vídeos das suas ações nas plataformas do ciberespaço e nas redes sociais, vangloriando-se dos crimes que cometiam e ameaçando as vítimas, caso os denunciassem.
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INVESTIGAÇÃO ao grupo que publicava vídeos nas redes sociais iniciou-se há dois anos |
Desafiavam, também, os grupos rivais para encontros destinados a lutar pelo controlo de “territórios”, segundo revelou a investigação policial.
Para o sucesso da investigação, que agora culminou no desmantelamento do gangue, e cujo inquérito é tutelado pelo Ministério Público de Cascais terão contribuído, também, investigadores criminais da PSP.
Com esta ação, a Polícia Judiciária (PJ) considera ter “desarticulado uma importante atividade delituosa grupal, particularmente danosa e progressivamente inquietante”, sobretudo para os residentes do concelho de Cascais.
Todos os detidos começam a ser submetidos a primeiro interrogatório judicial esta quarta-feira, sendo previsível, no entanto, que a sua audição, pelo elevado número, possa prolongar-se até ao final da semana.
4 comentários:
É só merda!
Lixo de gente... só trazem má fama a nossa terra!
Muitos Franceses vieram para Portugal por segurança. Na França, estávamos com MEDO. Em Cascais, começamos a ficar preocupados.
Seria desejável que o Prefeito reagisse rapidamente contra essa violência.
Má fama na nossa terra Não fale bem, muitos dos envolvidos são portugueses brancos como mostra na foto publicada. Racista
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