JUSTIÇA
Uma viu confirmada a prisão preventiva e a outra ficou com apresentações
periódicas. Eram agentes imobiliárias em Cascais e são suspeitas de terem
burlado clientes em cerca de 80 mil euros.14 dezembro 2021 | 22h15
As duas mulheres, uma de 32 e outra de 57 anos, estão indiciadas por 11 crimes de burla qualificada, cinco outros de falsificação ou contrafação de documentos e um crime de falsidade informática.
Foram detidas há dias, fora de flagrante delito, no âmbito de uma
investigação da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP de Cascais.
Nas buscas efetuadas pelos “Furões” em Cascais, Sintra e Benfica foi confiscado diverso equipamento informático e documentação.
Esquema
A investigação
recolheu diversos elementos de prova que permitiram demonstrar que as duas
mulheres, desde agosto do ano passado, trabalharam em diversas imobiliárias de
compra, venda e arrendamento de imóveis, tendo desenvolvido um esquema de
enriquecimento ilegítimo que consistia em angariarem potenciais compradores de
imóveis, assegurando-lhes a aprovação de financiamentos da totalidade do valor
da sua aquisição e facilidades no acesso aos mesmos.
_________________________________________________INVESTIGAÇÃO esteve a cargo dos "Furões" de Cascais
Seguidamente,
solicitavam aos clientes o pagamento de diversas quantias, transmitindo-lhes
que as mesmas eram necessárias para dar andamento ao processo, assegurar a
reserva do imóvel, efeitos de sinal, efeitos de imposto sobre as transmissões
onerosas de imóveis e imposto de selo e para efeitos de pagamento de futuras
escrituras públicas.
As burlas ascenderão a 80 000 euros, segundo a investigação desenvolvida pelos agentes da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Cascais.
Apanhada
Uma das mulheres, a mais velha, 57 anos, foi identificada pela primeira vez pela PSP em finais de agosto último, na sequência da concentração de alguns lesados frente a uma imobiliária na Torre, Cascais.
Segundo Cascais24horas avançou na altura
e em primeira mão, a mulher
intitular-se-ia advogada, recebia um sinal monetário para a compra de imóveis,
à revelia da imobiliária, cujo valor rondava entre os 3000 euros e 7500 euros
por cada lesado.
____________________________________________________________NOTÍCIA de Cascais24horas aquando da primeira abordagem a uma das suspeitas
Na altura, as
alegadas burlas foram calculadas em cerca de 30 mil euros, o que, entretanto, a
investigação veio a apurar serem muito mais elevadas, calculando-se agora que
possam ascender aos 80 mil euros.
Na altura, a
mulher foi identificada, constituída arguida, com Termo de Identidade e
Residência (TIR) e libertada.
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