SAÚDE
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25 abril 2022 | 15h38 |
As alergias são respostas exageradas do organismo humano
após o contacto com o ambiente que nos rodeia, sendo mais frequentes quando
existe uma tendência familiar, isto é, um risco genético para a sua ocorrência.
Segundo a Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica,
cerca de 22% das crianças europeias têm uma alergia, com reacções graves; já
nos adultos, o número de casos aumentou 18% na última década. Em Portugal,
praticamente um terço da população sofre com alguma alergia.
Para além da genética, muitos factores de risco relacionados
com o estilo de vida das sociedades ocidentais, como sedentarismo, alteração da
dieta, obesidade, poluição dentro e fora dos edifícios, exposição a alergénios,
consumo excessivo de medicamentos (nomeadamente de antibióticos), são algumas
das causas que mais contribuíram para o aumento que ocorreu nas doenças
alérgicas nas últimas décadas.
As doenças alérgicas são muito frequentes, mas a gravidade é variável. Se é bem conhecido que a asma pode ter um desfecho fatal, as picadas de insetos, a toma de medicamentos ou a ingestão de alimentos, não são habitualmente, nem reconhecidas, nem valorizadas, como responsáveis por quadros muito graves. Por isso, é necessário estar atento aos sintomas que surgem e também fazer uma prevenção adequada, através do recurso a suplementos adequados ao reforço do sistema imunitário.
Há vários medicamentos que podem usados e são divididos em três grupos:
•Medicamentos sintomáticos, para o alívio das queixas,
incluindo anti-histamínicos para o controlo dos sintomas de alergia a nível do
nariz, dos olhos ou da pele, e broncodilatadores para o tratamento das queixas
de asma.
•Medicamentos preventivos, anti-inflamatórios, que permitem
combater a alergia e evitar o aparecimento dos sintomas.
•Vacinas anti-alérgicas. São um tratamento específico,
dirigido ao alergénio implicado, que têm uma grande eficácia desde que
administradas corretamente e sob vigilância estrita do médico da especialidade
de Imunoalergologia. É um método que visa modificar a evolução da doença
alérgica. Por exemplo, em pacientes com rinite a pólenes que têm risco
aumentado de vir a desenvolver asma, as vacinas poderão prevenir esta evolução.
*Sou Farmacêutico e por isso dedico parte do meu tempo e saber na elaboração
de conteúdos informativos para a comunidade, desenvolvendo temas a nível saúde
e bem-estar. Pode consultar estes e outros conteúdos na página: https://www.facebook.com/FranciscoASRApolinario
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