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Anualmente, só no concelho de Cascais, registam-se entre 400 e 500 casos de violência doméstica que envolvem igual número de crianças e jovens, segundo dados das forças de segurança agora divulgados pelo município, com Carlos Carreiras a prometer, esta terça-feira, em reunião do executivo, que “não faltará nenhum dinheiro para travar esta violência”.
A propósito e em resposta a uma questão levantada pelo vereador do Chega, João Rodrigues dos Santos, o líder do executivo afirmou que o apoio às vítimas de violência doméstica insere-se na aprovação das “cerca de 70 medidas, na ordem dos 40 milhões de euros, de mitigação dos efeitos da crise económica e social que estamos a viver”.
Estas medidas integram a 1ª alteração às Grandes Opções do Plano 2023 - 2027 e 1ª alteração ao Orçamento 2023 – 2027.
O vereador do Chega aproveitou para lamentar as “320 modificações financeiras nos orçamentos da autarquia”, que afirma ter constatado e “serem uma tradição em Cascais” e adiantou ter verificado que foi “suprimida a totalidade das dotações inicialmente previstas para o combate à violência doméstica”.
Carlos Carreiras recordou que são várias as associações que a Câmara apoia no concelho e sublinhou que a violência doméstica “é merecedora da nossa condenação mais profunda e infelizmente nas notícias que vão saindo a nível nacional é algo que está longe de ser uma batalha ganha”, pois, “a realidade poderá ser muito mais profunda do que aquela que vamos conhecendo à conta das estatísticas e à conta das situações que vão ocorrendo”.
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