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22 agosto 2021 | 20h29 |
Foi a 22 de agosto de 2013 que o País em geral e, Cascais em
particular, ficaram em choque, com a morte da jovem bombeira, sobretudo o Corpo de Bombeiros de Alcabideche, família e amigos.
Em memória de Ana Rita, o Corpo de Bombeiros de Alcabideche alterou este domingo a sua capa na sua página do Facebook e depositou uma coroa de flores no talhão privativo.
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BOMBEIROS de Alcabideche não deixam esquecer Ana Rita Pereira |
Ana Rita foi também recordada este sábado na igreja de
Alcabideche com a celebração de uma missa em sua memória.
Aquando da sua morte, na freguesia de Santiago de Besteiros, no concelho de Tondela, quando integrava um grupo de reforço do distrito de Lisboa, deixou órfã uma menina de 4 anos.
Hoje, com 12 anos, segue as pisadas da
mãe, do pai e dos avôs paterno e materno. É infante nos Bombeiros de Alcabideche.
Ana Rita, que tinha 9 anos como bombeira, foi mais tarde
homenageada, a título póstumo, pelo então ministro da Administração Interna,
Miguel Macedo, com a medalha de mérito de proteção e socorro, no grau ouro e
distintivo azul.
“O seu inesperado falecimento, ocorrido no dia 22 de
agosto de 2013, durante as operações de combate a um incêndio florestal,
integrada no grupo de reforço do distrito de Lisboa, na freguesia de Santiago
de Besteiros, concelho de Tondela, privou a sociedade portuguesa de uma cidadã
dotada de elevadas qualidades pessoais, que soube sempre conduzir a sua ação na
proteção das pessoas, do património e do ambiente de forma notavelmente
solidária, consagrando muito do seu tempo e, por fim, a própria vida para os
proteger e socorrer”, referia, então, o despacho do ministro.
______________________________________CONCELHO de Cascais perdeu no fogo do Caramulo, dois jovens Bombeiros, Ana Rita e Bernardo Figueiredo
À jovem bombeira de Alcabideche foi, também, atribuído, o nome de uma
rua em Atibá, que partilha no seu seguimento com Bernardo Figueiredo, outro jovem bombeiro da
corporação do Estoril que acabou por falecer depois de
prolongamento internamento, na sequência do mesmo incêndio.
Recorda-se que neste gigantesco inferno de chamas
morreram dois outros jovens Bombeiros de Carregal do Sal.
__________________________________________________________INCENDIÁRIOS Fernando Marinho em primeiro plano e Luís Patrick em segundo plano no Tribunal de Vouzela que os condenou
O violento incêndio que matou os quatro bombeiros foi
ateado por dois homens: Fernando Marinho e Luís Patrick.
Julgados em dezembro de 2014 por um tribunal de júri no
Tribunal de Vouzela, Marinho, que manifestou arrependimento e colaborou com as
autoridades, foi condenado a 12 anos de prisão, e Luís Patrick a 18 anos.
Já estão ambos em liberdade.
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