COVID19
Por Redação06 março 2020
A Câmara Municipal de Cascais, o maior empregador no
concelho, anunciou esta sexta-feira a implementação de algumas medidas do Plano
de Contingência ao COVID19, que passam pelo teletrabalho, 40 salas de
isolamento ou serviços mínimos em caso de evolução negativa.
O Plano de contingência do município cascalense
divide-se em três fases: prevenção, resposta e recuperação. No entanto, as ações
previstas para cada uma poderão ser alteradas de acordo com a evolução da
epidemia e de novas diretivas da Direção Geral de Saúde (DGS).
Na fase de prevenção, segundo o município, foram definidas algumas regras
a respeitar pelos funcionários (p ex: a picagem de ponto é feita, a partir de
agora, pelo cartão de funcionário em vez do dedo indicador), foram criadas
40 salas de isolamento e constituída uma Equipa Operativa de Gestão do Plano
que será responsável por, entre outras tarefas, acompanhar a evolução da situação
e propor estratégia de atuação face à evolução.
Quanto aos serviços de atendimento ao público, para
minimizar o risco de infeção, devem ser incrementadas as comunicações
telefónicas ou eletrónicas sempre que possível. Será feito um reforço na limpeza dos
locais com maior afluxo de trabalhadores e utentes e das superfícies de trabalho
e objetos que entrem em contacto com as mãos (puxadores de porta, torneiras,
corrimões, etc)
Na fase de resposta, o plano define passo a passo o procedimento a adotar
perante um caso suspeito e as medidas destinadas a minimizar a transmissão da
doença. Incluem-se o recurso ao teletrabalho (desde que se justifique),
reforço do recurso a meios de comunicação não presenciais (telefone, mail,
vídeo conferência em detrimento de reuniões presenciais) e laboração em
horários desfasados ou por turnos para evitar a contaminação de todos os
membros da equipa.
Consoante a evolução da situação e as recomendações da
DGS, poderá ser equacionada a redução ou suspensão do período de atendimento ao
público, do
funcionamento dos refeitórios e espaços comuns e suspensão de eventos promovidos
pelo Município.
Há no entanto, serviços essenciais que não podem ser
interrompidos, nomeadamente, os que asseguram transportes essenciais, a polícia
municipal, os que garantem o acesso e manutenção a edifícios e espaço público,
a recolha de bens alimentares por organizações concelhias junto do banco
alimentar e o funcionamento do mercado.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras,
considera que esta é uma questão de saúde pública séria, que exige uma resposta
serena e sensata: sem alarmismos nem laxismos. E faz um apelo a todos para que
sigam as normas e as regras validadas pelas Autoridades de Saúde e vertidas
neste Plano.
“Cada um de nós é exemplo cá dentro, mas sobretudo lá
fora, junto dos cidadãos que servimos. Façamos o que temos de fazer para
proteger as nossas famílias, a nossa comunidade e a nós próprios. A contenção
do CoVid-19 depende da responsabilidade de cada um de nós”, afirma Carlos
Carreiras.

1 comentário:
Esperamos que estas medidas, tenham em conta o NÃO pagamento da Àgua/Gaz e luz, sabendo que a EDP e às águas tiveram lucros... Como é do conhecimento geral a EDP (e não só), foi negociada a Venda pelo governo de Passos, Portas/Cristas, com o apoio de Cavaco na altura presidente da República!
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