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03 Setembro 2018 |
Porém, como foi conhecido através das
redes sociais e nalguns meios de comunicação social (sim porque de vez em
quando também se fala dos problemas de Cascais nos media) a tentativa de
estabelecer uma tara recuperável nos copos de bebidas nas Festas do Mar não
correu da melhor maneira. Foram vários os comentários de taras que não foram
devolvidas e de não se puder voltar a encher o mesmo copo (o chamado refill).
Esta sinergia foi promovida pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCCB)
e pelo executivo como inovadora mas de facto não o é. Aliás, desconhecemos os
contornos do acordo mas pelo que foi partilhado na comunicação
social o intuito era “implementar um programa de incentivo à entrega
dos copos vazios nos pontos de venda das Festas do Mar de forma a garantir o
adequado destino final dos copos biodegradáveis” mas nem o sistema funcionou
como a meio do festival foi deixado de ser cobrado 50 cêntimos por copo devido
às queixas (mas mesmo assim sem possibilidade de fazer refill).
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Festas do Mar, em Cascais |
Certos que este trabalho societal exige
mais que simplistas manifestações públicas, como limpar lixo marinho na praia
da Conceição com equipas de televisão atrás, cremos que a consciência que urge
mudar comportamentos é comum e cada vez mais profunda. E por isso, pela
tentativa de alterar comportamentos há que valorizar o erro do executivo.
Testaram e isso importa. Agora há que aprender com a experiência.
Esperamos que para o ano seja feito
um trabalho mais efectivo de substituir copos de plástico por alternativas mais
atractivas e eficientes como seja garantido que as Festas do Mar sejam mais
eco-friendly nomeadamente com o fim do fogo de artifício no final do festival. Medida
que já propusemos, mas que ainda não foi acolhida. Ainda.
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*DEPUTADA MUNICIPAL DO PAN
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