Piloto de Parapente que caiu na Bafureira terá “cometido um crime”, diz presidente da Federação Portuguesa de Voo Livre

Segurança



05 maio 2020

Eugénio de Almeida, presidente da Federação Portuguesa de Voo Livre, em telefonema para Cascais24, condenou esta terça-feira, à noite, o comportamento do piloto de parapente que caiu na praia da Bafureira – um homem, na casa dos 50 anos que, depois de resgatado pelos Bombeiros de Parede, foi transportado à urgência do Hospital de Cascais.

“A ser um piloto federado, cometeu um crime grave”, afirmou, a Cascais24, o presidente da respetiva federação, explicando que “naquele espaço é proibida a prática” e especificou que “existe uma estrada Marginal, um caminho ferroviário e, ainda, o aeródromo de Tires”.

Conforme Cascais24 avançou em Alerta, o homem caiu na Bafureira, mobilizando meios de socorro que o resgataram e, com ferimentos leves, o transportaram à urgência do Hospital de Cascais.

Pedro Araújo, comandante dos Bombeiros de Parede
Nas operações de resgate estiveram mobilizados os Bombeiros de Parede, a VMER do Hospital de Cascais e a Polícia Marítima de Cascais.

“O ferido, leve, depois de resgatado, foi removido pelas escadas da Bafureira e conduzido em ambulância de socorro pré-hospitalar ao Hospital de Cascais”, disse, a Cascais24, Pedro Araújo, comandante dos Bombeiros de Parede.

Federação alerta para atos negativos


Já há dias e, por ocasião da pandemia Covid19, a Federação Portuguesa de Voo Livre publicou na sua página oficial um alerta “para a possibilidade dos órgãos de comunicação social estarem particularmente atentos e que qualquer desobediência a estas normas pode ter uma repercussão enorme para as nossas modalidades”.

O comunicado publicado na página oficial da Federação
“Não queremos ser uma comunidade que se revele à sociedade por razões negativas, antes pelo contrário, queremos ser um bom exemplo para todos”, adianta a nota publicada na página oficial da Federação.

“Deste modo, solicitamos o teu contributo para que possamos sair desta pandemia de forma segura. Não queremos, por erro de alguns, contribuir para o retrocesso de todos à situação anterior em que nos encontrávamos. Não temos todos de ser os primeiros a voar. Alguns, mais pacientes, poderão esperar um pouco mais para que os menos moderados o possam fazer de imediato e assim estejamos todos em segurança”, refere o comunicado da Federação.

“Lembramos ainda aos pilotos que usam as praias para voar, que apesar desta decisão do Conselho de Ministros, os Capitães de Porto são a autoridade máxima desses locais e que podem não ter ainda levantado as restrições na sua área de jurisdição”, conclui a nota da Federação, não sem sublinhar que “por isso, já que ainda não foi possível estabelecer contatos eficazes com todas as instituições em causa, que a sua utilização seja devidamente articulada com a capitania em causa para cada um desses locais de voo”.

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