Atual
14/09/2018
A partir de
segunda-feira, os alunos dos 35 jardins de infância e escolas do 1.º Ciclo do
concelho de Cascais passam a contar com um serviço de refeições com melhor
qualidade, promete a Câmara Municipal de Cascais, segundo a qual as ementas passam
a incluir obrigatoriamente carne de “categoria talho” como bifes de alcatra,
pojadouro e vazia e “peixe nobre” como pescada n.º 5, lombo de cherne, salmão
ou bacalhau crescido.
As refeições
são fornecidas pela ITAU - uma sociedade de restauração coletiva, do grupo Trivalor (GSPS) - que ganhou com o preço mínimo exigido (2,02€),
apresentando uma ementa e um quadro de pessoal acima do mínimo exigido, diz o
município. O preço de € 2,02 + IVA por refeição, representa um aumento de 63,4%
face ao preço até agora em vigor, mas este será suportado integralmente pela
Câmara Municipal de Cascais, que garante não existir qualquer alteração do
preço que os encarregados de educação pagam por cada refeição dos seus
educandos.
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Carlos Carreiras |
“Partimos do reconhecimento de que, por maiores que fossem
os esforços das empresas, os índices de qualidade que pretendemos nas refeições
das nossas crianças não eram atingidos com requisitos impostos centralmente e
que conduziam a uma sobreposição do fator preço sobre a qualidade. É
irrelevante saber de quem é a responsabilidade. Porque as pessoas, sobretudo as
crianças, são sempre da nossa responsabilidade”, afirma o chefe do governo
local de Cascais, Carlos Carreiras.
De acordo com o site oficial da edilidade cascalense, com mais de 1.100.000 refeições servidas ao longo do ano letivo (cerca de 6.200 por dia), as escolas do Ensino Pré-escolar e 1.º ciclo do concelho garantem almoços a 95% da população escolar.
Em Cascais existe ainda o serviço de lanches escolares que são servidos a 55 % da população escolar, revela, por sua vez, Frederico Pinho de Almeida, vereador da Educação que, ao longo do último ano letivo, levou à Assembleia da República uma petição para denunciar as fragilidades da legislação na matéria e, segundo o qual, “permitem-se situações em que quem ganha os concursos não tem condições para prestar o serviço. Isso é intolerável!”
E foi para contrariar esta situação que Cascais decidiu inovar e lançou um novo concurso em que impôs como critérios decisivos a melhoria dos recursos humanos da entidade prestadora do serviço e da qualidade da matéria-prima das refeições escolares, adianta o site oficial do município, o qual revela, ainda, que a ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana S.A – vai ter de aumentar em 10% de colaboradores, incluindo cozinheiros-chefe (categoria máxima) nos polos de confeção e cozinhas com mais de 150 refeições.
Ao todo, as equipas vão ter de trabalhar mais 30% do tempo anteriormente despendido para prestação do serviço.
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Frederico Pinho de Almeida |
Segundo a Câmara Municipal de Cascais, “obrigatório é
ainda incluir diariamente duas variedades de hortícolas a acompanhar o prato
principal”.
O governo local de Cascais promete, ainda, que continuará a ser intransigente no cumprimento do caderno de encargos” e que, “na eventualidade de existir algum incumprimento” serão aplicadas as multas/sanções previstas, a exemplo do que foi feito neste último ano letivo. A promessa é do vereador Frederico Pinho de Almeida.

3 comentários:
Propaganda barata.
Alguém acredita que por 2 euros +iva os menus comportem estas iguarias ?
Já que tanto apregoam mostrem aos municipes as reais penalizações do anterior prestador de serviços.
vão á escola básica Prof Maria margarida Rodrigues mas de surpresa para verificarem o método de confeção
vao a jorge letria.....de supresa. as crianças ainda nao tem refeitorio pronto.
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