Segurança
Por Redação12/10/2018
O furacão “Leslie” pode
atingir o território continental português nas próximas horas, motivo pelo qual
a Proteção Civil alerta esta sexta-feira para o efeitos que a depressão produzirá,
com vento, precipitação e agitação marítima.
Segundo uma nota, “espera-se
que as condições dos estados do tempo e do mar se agravem a partir das 19:00
horas de sábado, 13-10-2018, atingindo-se o pico mais crítico entre as 00:00
horas e as 06:00 horas de domingo, para o vento, as 01:00 horas e as 16:00
horas de domingo para a precipitação, as 03:00 horas e as 12:00 horas de domingo,
para a agitação marítima”.
“O território continental
português será afetado muito provavelmente em toda a sua extensão geográfica,
não sendo possível ainda indicar com precisão as áreas de maior impacto dos
fenómenos meteorológicos”, diz a Proteção Civil Nacional.
Segundo disse, a Cascais24,
Hugo Santos, 2.º Comandante Operacional Distrital de Lisboa, “é essencial
recomendar especial cuidado com o vento, por precaução, na medida em que,
podendo soprar forte nalgumas regiões, pode contribuir sobremaneira para a
evolução rápida dos incêndios rurais que venham a verificar-se”.
Os efeitos expectáveis da
depressão “Leslie” são danos em estruturas montadas ou suspensas;
Possibilidade de queda de ramos ou
árvores em virtude de vento mais forte; Possíveis acidentes na orla costeira; Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as
verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais
historicamente mais vulneráveis; Piso
rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; Possibilidade de cheias rápidas em meio
urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de
drenagem e de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente
mais vulneráveis e, ainda, inundações
de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem.
A Proteção Civil alerta, também, para “fenómenos geomorfológicos causados por
instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua
consistência”.
Prevenção
A Autoridade Nacional de
Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser “minimizado,
sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em
particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação
e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações,
nomeadamente:
Garantir uma adequada fixação de estruturas
soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e
permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de
queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da
orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos
costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o
mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar,
evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Garantir a desobstrução dos sistemas de
escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam
ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a
velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e
formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a
precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou
caixas de esgoto abertas;
Estar atento às informações da meteorologia
e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Sem comentários:
Enviar um comentário