PAN garante estudo para a inclusão de animais no Plano Municipal de Emergência

Atual

Por Redação
09/05/2018

O Grupo Municipal do PAN viu, esta segunda-feira, em Assembleia Municipal de Cascais, aprovada por unanimidade a recomendação para a realização de um estudo que possa incluir a proteção de animais de companhia, de pecuária e silvestres, em caso de calamidade pública, no Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Cascais. 

A revisão do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Cascais (PMEPCC) está atualmente em curso e a aprovação desta recomendação garante que existe a possibilidade de, em tempo útil, garantir que todos os animais do concelho – que possui um Centro de Recolha Oficial em pleno parque natural de Sintra/Cascais – incluindo animais de pecuária e silvestres, possam ser protegidos em caso de calamidade natural (incêndios, tsunamis, terramotos, etc…), refere o Pan de Cascais em nota divulgada à Comunicação Social.

"A extensão do plano a animais não humanos reforça também a importância de se trabalhar transversalmente no bem-estar dos Cascalenses, pois é hoje comummente reconhecido, e aceite, que os animais fazem parte integrante da vida humana não só em regiões urbanas como rurais. As tragédias florestais decorrentes dos incêndios do último ano levaram também o Grupo Municipal do PAN Cascais a apresentar esta proposta que, aprovada por unanimidade, constitui um marco para o município", acrescenta o PAN de Cascais.


Sandra Marques
“É um marco histórico para Cascais poder expandir o Plano Municipal de Emergência a animais não humanos. Esta medida protege não só os Cascalenses, como garante a proteção prévia de animais e a preservação dos ecossistemas únicos do município”, afirma Sandra Marques, deputada municipal do PAN. 

Refira-se que o PMEPCC, que data de 2013, tendo em conta a lei, pode ser revisto bianualmente ou sempre que se considerar necessário, e pelos exemplos dos últimos incêndios no País, os efeitos das alterações climáticas, o risco de sismos ou mesmo tsunami, fazem com que o município de Cascais, situado entre a serra e o mar, esteja particularmente vulnerável a fenómenos extremos naturais. 

A proposta, que tinha sido apresentada em sede de Assembleia Municipal, no passado dia 26 de março,  desceu para discussão à comissão de Proteção Civil e Segurança Pública, bem como à de Ordenamento do Território, Transportes, Urbanismo, Saneamento Básico e Ambiente. Nestas não foi aprovada a possibilidade prevista na proposta inicial do PAN para a construção de um Centro de Recuperação de Animais Selvagens em Cascais como existe em Lisboa com o LXCras.

“Mantemos a nossa determinação de garantir que Cascais constrói um Centro de Recuperação de Animais Selvagens, e iremos apresentar essa proposta no próximo Orçamento Municipal, pois estamos integrados no parque natural Sintra/Cascais e não podemos estar dependentes de Lisboa para socorrer animais em caso de calamidade pública”, conclui Sandra Marques.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Tenho um cão pequeno "6 Kilos".Como não tenho transporte próprio tenho de me deslocar de Autocarro "Scotturb".Para viajar tenho que me fazer acompanhar de transportadora para acondicionar o animal, a distância Fontainhas-Cascais. Viajo quando necessário no comboio, não necessito de transportadora, o animal não paga bilhete, apenas levo comigo, boletim sanitário e açaimo caso seja necessário.Uma pergunta para o PAN ... Não seria melhor criar uma lei que facilite o transporte para animais de colo? ou será melhor facilitar a entrada de animais na zona da restauração.

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