ONDE PÁRA D. FRANCISCA? Mulher com alzheimer desaparecida há mais de 24 horas depois de alta do Hospital de Cascais

SEGURANÇA

Por Valdemar Pinheiro
12 julho 2020

Uma mulher, Francisca do Nascimento Rosário Fernandes, 66 anos, que sofre de alzheimer e de problemas respiratórios, está dada como desaparecida pela família e amigos desde este sábado, ao início da madrugada, depois de ter recebido alta do Hospital de Cascais sem que a família fosse contatada.

Estão em desespero, por não saberem o paradeiro da mulher, que vive em Pau Gordo e foi vista pela última vez por um motorista de táxi, que a transportou das urgências daquele hospital e depois de umas voltas afirma ter regressado à unidade hospital, onde assegura que a deixou.

Segundo Elisabete Cabral, sobrinha da desaparecida, disse, a Cascais24, na sexta-feira, dia 10, “a tia do meu marido dirigiu-se, com o companheiro, ao Hospital de Cascais para uma consulta de cardiologia, agendada paras as 17h00”.

“O marido não a pôde acompanhar dentro do hospital, devido à pandemia do Covid19, apesar de ter insistido, por ela sofrer de alzheimer”, acrescentou Elisabete Cabral, segundo a qual, “a tia, devido a problemas durante a consulta, foi transferida pelas 18h06 para a urgência”.

Já o marido, depois de três horas de espera, regressou a casa, deixando a indicação para o “contatarem quando a mulher tivesse alta”, pois sofre de alzheimer.

Francisca Fernandes acabou por ter alta hospitalar pelas 0h24 de sábado, sem que, no entanto, a família tivesse sido alegadamente contatada.

“Porém, pela 1h03 uma funcionária administrativa do hospital ligou para a Rádio Táxis a pedir um táxi para a urgência em nome de Francisca”, conta, por sua vez, uma amiga e vizinha da família, Joana Silva.

Confirmado está que Francisca Fernandes entrou no táxi junto às urgências pela 1h15, conforme o demonstram as câmaras de vídeo-vigilância da unidade hospitalar, entretanto visionadas pelas autoridades.
A verdade é que Francisca Fernandes não apareceu em casa.

MISTÉRIO

Já no sábado, à tarde, o marido contatou o hospital para saber da mulher e foi informado de que ela tinha tido alta ao início da madrugada.

Foi, então, formalizada uma queixa, por desaparecimento, na GNR de Alcabideche.

“Depois de saber que ela tinha sido transportada de táxi, a GNR conseguiu falar com o taxista, que confirmou ter ido buscá-la às urgências pelas 1h15, tendo informado de que ela estava desorientada e depois de ter passado pelo hospital de Alcoitão a voltou a deixar no exterior das urgências do Hospital de Cascais”, revela a sobrinha. 

O taxista, segundo ele próprio, terá ainda ficado à espera, uns 10 a 15 minutos, depois de alegadamente ter aconselhado Francisca a dirigir-se ao atendimento administrativo para que lhe facultassem a moradia, dado sofrer de falha de memória.

As autoridades visionaram, entretanto, as imagens de vídeo-vigilância e nelas, em tempo algum, aparece o táxi a deixar Francisca Fernandes, o que, no entender da família e dos amigos, “adensa o mistério” à volta do desaparecimento da mulher.

Aquando do desaparecimento, Francisca Fernandes vestia camisa branca, com padrões azuis, e calças escuras. Usava uma echarpe na cabeça e calçava chinelos/pantufas de cor branco. Não estava na posse de qualquer documento de identificação, nem do telemóvel.

Família e amigos solicitam a quem possa contribuir com informação para localizar o paradeiro de Francisca Fernandes que entre em contato direto com a GNR de Alcabideche, que registou o desaparecimento, e/ou a autoridade mais próxima.









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