BEBÉS intoxicados na cadeia de Tires. Prisionais ainda não conhecem causa

SEGURANÇA

Por REDAÇÃO

24 maio 2022 | 20h33

Cinco bebés, com idades entre os 17 e os 22 meses, filhos de reclusas da cadeia de Tires, vítimas de “indisposição gástrica” no passado dia 13, à tarde, estão restabelecidos, tendo voltado a frequentar o infantário, enquanto os serviços prisionais continuam a aguardar o resultado de análises para apurar o que esteve na sua origem, disse, esta terça-feira, a Cascais24h fonte oficial da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Questionada 11 dias depois do incidente por Cascais24h, esta fonte informou que “ainda não foi recebido o resultado das análises efetuadas”, mantendo-se as dúvidas quanto à causa que levou os bebés ao hospital naquele dia, depois de lhes ter sido servida uma refeição de peixe que, segundo a APAR estaria “estragado”.

Conforme Cascais24h noticiou na altura e de acordo com a então posição oficial dos Serviços Prisionais (LEIA A NOTÍCIA AQUI) “para sanar duvidas sobre a origem da indisposição (intoxicação alimentar ou uma virose) a empresa fornecedora da alimentação mandou proceder à análise da alimentação dos últimos dias, aguardando-se os resultados”.

Recorda-se que esta intoxicação foi tornada pública graças a um comunicado da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR).

As refeições são fornecidas por uma empresa privada e, a propósito, a APAR recordou que o custo de cada refeição servida nas cadeias portuguesas não excede os 80 cêntimos.

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