SEGURANÇA
20 outubro 2020
A “Depressão Bárbara”, que
agravou as condições meteorológicas a partir da tarde de esta segunda-feira, com
chuva forte, persistente e generalizada no território de Portugal continental e
ventos fortes e com perspetivas de maior agravamento esta terça-feira, obrigou,
nas últimas horas, no concelho de Cascais, à mobilização de 105 operacionais
dos corpos de Bombeiros, que acudiram a 27 ocorrências, apurou Cascais24.
Hugo Santos, 2º Comandante
Distrital de Operações de Socorro de Lisboa, da Proteção Civil Nacional,
revelou, a Cascais24, que até às 13horas de esta terça-feira os cinco corpos de
Bombeiros do concelho de Cascais tinham acudido a 27 inundações e quedas de
árvore e de estruturas.
Ainda de acordo com a mesma
fonte, no socorro estiveram envolvidos 105 operacionais dos corpos dos
Bombeiros do concelho, apoiados por 27 veículos.
Apesar das ocorrências,
algumas das quais obrigaram a intervenções “musculadas” dos Bombeiros, o
concelho de Cascais, felizmente, parece até ao momento ter sido um dos menos
afetados pela passagem da “Depressão Bárbara” na Área Metropolitana de Lisboa.
O 2º Comandante Distrital de
Lisboa da Proteção Civil aproveitou para deixar alertas e algumas recomendações
preventivas, entretanto também divulgadas pela Autoridade Nacional de
Emergência e Proteção Civil.
-Garantir a desobstrução dos
sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros
objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das
águas;
-
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado
com a formação de lençóis de água nas vias;
- Não
atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou
viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir
uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e
outras estruturas suspensas;
- Ter
especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas,
estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
- Ter
especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a
circulação e permanência nestes locais;
- Não
praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,
desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de
veículos muito próximos da orla marítima;
- Nos
terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a
cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.
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